Hoje com esta bela ideia de escreveres e descreveres (e bem!) o que se passou comigo!!
Começas com uma pergunta e acabas com outra!
Independentemente da forma como somos abordados pelas pessoas e pelas suas questões, chega-se à conclusão que com certas pessoas não vale a pena grandes explicações pois, elas estão centradas no que pensam e não ouvem nem querem ouvir ninguém.
Não gostam nem admitem DIFERENÇAS.
Obrigada Tarzan.
(Não pude deixar de partilhar!)
Tão grata por me fazeres sorrir!
Tão grata por me fazeres sentir viva!
Tão grata por fazeres parte da minha felicidade.
Amote.
Buéééééésssssss.
"Diferente?
– Estás diferente.
– Estou?
– Estás. Estás diferente.
– Pintei o cabelo.
– Não estou a falar do teu aspecto exterior.
– Ah… Não? Estás a falar de quê?
– Sabes muito bem: estás diferente.
– Não, não sei. Tens de me explicar.
– Tu sabes… e também deves saber porque estás diferente.
– Talvez o meu anterior eu soubesse mas este agora não. Se eu agora sou este eu, não estou diferente, sou eu. Não há dois eus.
– No espaço, não. No tempo, sim. Estás diferente em relação ao que eras.
– Mas já não sou…
– Não. Por isso é que estás diferente.
– Pintei o cabelo.
– Não estou a falar disso, já disse. Estou a falar de algo mais interior, mais profundo.
– Também mudei a forma da minha depilação. Só se é isso… Fiz um triângulo.
– Um triângulo?
– Um triângulo. Um triângulo invertido.
– Um triângulo invertido?
– Sim, mas pequeno. Mínimo. Um triangulo minimal repetitivo… Achas que é isso?
– O quê?
– O que me faz estar diferente no tempo mas não no espaço. Não há duas depilações no mesmo espaço. Ou há uma ou há outra, nisso tens razão. É isso?
– Não, acho que não.
– Mas isso é interior.
– Mas não é disso que estou a falar. E a depilação não é interior.
– Interior no sentido de intima. Não era nesse sentido que estavas a dizer que eu estava diferente? No meu intimo?
– Sim, estás diferente, mas no teu íntimo, não na tua intimidade.
– Isso agora… Mas pronto, que seja, estou diferente em quê?
– Diferente.
– Diferente?
– Diferente.
– Estou mais velha… É verdade, o meu eu que é o meu eu de referência é de quando? Quando é que estabeleceste o meu eu de referência, o meu eu com que todos os meus outros eus se comparam?
– Vês?
– O quê?
– Isso é um sinal da diferença.
– Eu não saber que estou diferente, nem diferente em relação a quê, nem a quando?
Diferente?
– Esta conversa.
– Esta conversa é o sinal?
– Sim.
– Então, antes, que tipo de conversa é que o meu eu teria quando lhe dissessem que estava diferente?
– Não…
– Não me digas: não era esta conversa.
– Pois não.
– Era outra?
– Não necessariamente.
– … Agora é que me apanhaste! O meu anterior eu também podia ter esta conversa?... Não estou a perceber.
– Se tu não estivesses diferente, nós não tínhamos esta conversa.
– Ah!... A diferença já está estabelecida. Fosse o que fosse que eu dissesse, só o diria, ou digo, porque estou diferente.
– Sim. Com toda a franqueza, sim. Eu sou estava a constatar um facto…
– Não estavas a pedir a minha opinião.
– Não.
– Ah!... E, afinal, estou diferente para melhor ou para pior?"
With All My Love, Jane <3