15 de outubro.
Sinto que agora, neste aqui e agora, neste momento presente, que Eu Sou.
"I Am", como diz um fantástico Ser Humano que conheço.
E Sou!
Sou memo de verdade!
E cada vez mais na verdade do que sou.
É tempo de ser grata ao que já me serviu como pessoa mas que já não me serve mais.
Por exemplo, já me serviu, só cuidar.
Cuidar. Cuidar. Cuidar.
Achava eu que cuidava de quase tudo e de quase todos os que me rodeavam.
Se calhar sim.
E se calhar não.
Vivia enganada.
No meu próprio engano.
E não há nada pior do que querermos enganar-mo-nos a nós mesmos.
Eu já sei que quando só cuidamos do que está do lado de fora não cuidamos do que temos do lado de dentro, de nós próprios: do corpo, do coração e da mente.
In fact, esse lugar já me serviu mas já não me serve mais.
Foi um tempo com pouca capacidade para olhar para mim.
Para me escutar.
Para me acolher.
Na minha luz.
Nas minhas sombras.
Viver em piloto automático.
Em ação e reação. Cíclica.
Há espera de me encontrar sem saber!
A sofrer sem saber, numa entrega desenfreada de sacrifício.
Sou grata a esse tempo que passou e que não me cabe mais pois sei que foi crucial neste processo existencial que abriu caminho para o dia de hoje.
É por isso que lhe sou tão grata.
Agora que aterro em mim, agora mulher [ e que mulher] sei então que sou a principal responsável da minha vida!
Em Amor.
Com Amor.
Na verdade, é sempre o Amor.
[Neste caso o próprio!]
E sabes que mais?
Sou tão grata por me permitir apenas Ser! ❤️
