segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Tenho reparado...

...ou tenho vindo a reparar e a constatar que continuo a fazer algumas coisas que se calhar não  devia e uma delas tem-se mantido e tem permanecido na minha vida.
E hoje, decido aqui e agora, que vou  tentar afincadamente falar e sentir apenas por mim.
Ainda há dias escrevi "estamos" ou "somos felizes...sou feliz", qualquer coisa do género.
Devia-me ter ficado pelo sou feliz ou pelo estou feliz e pronto.

Efectivamente, posso e devo apenas dizer o que eu sinto mas que eu de facto estava feliz, é bem verdade.
E como me estava a sentir feliz com alguém, pensei e escrevi erradamente pelo outro.

Segunda parte!
Se tivesse escrito este texto de manhã, teria sido assim :

"As pessoas vivem juntas mas estão sozinhas"

E porque era assim que eu me sentia, lá estava eu outra vez, a falar e a generalizar a vida dos outros pela minha vida.

Não não, o que escreverei é :

Vivo junta com uma pessoa que me faz sentir tão bem tantas vezes.
Que me completa quando me ama.
Que me arrebata quando me toca.
Me abraça.
Me beija.
Que continuo a amar apesar da quantidade de anos a que estamos juntos.
... mas que também me consegue
fazer sentir tão sozinha.

Nem sei se é só o sentir-me sozinha que me chateia,  se é o sentir e o  perceber que sou dispensável.
E que se não for eu a dar o passo em frente,que a coisa não anda ou demora muitas horas para andar(por vários motivos). E eu estou fartinha  de esperar.

Sinto que não tenho mais força nem paciência  para me sentir assim e ver o tempo que me resta de vida a passar, desperdiçado em nada,  à espera  de não ser eu a dar o passo.

Efectivamente...
"Não posso mais... tururu ...viver assim tururu..."

sábado, 7 de novembro de 2015

Para ser mais específica:

IO filho decide contar à mãe uma situação a que assistiu com um colega relativamente chegado à família.
Uma situação que só por si é desagradável, podendo até ser grave.
Sabendo da proximidade da mãe do colega em causa com a sua mãe, o filho explicita a sua vontade de que aquela conversa fique por ali relativamente à sua possível divulgação.
Comentário do pai, casado com a mãe e presente no momento:
"Quando não queremos que as coisas se saibam não as dizemos"
Será uma demonstração de respeito o pai dizer ao filho que na dúvida, não deve confiar na mãe?
O conselho para o filho seria:
"Faz-te um homem e não contes as tuas coisas, dúvidas, anseios, sonhos, vontades à tua mãe nem a uma futura mulher, pois é o que é  suposto na dúvida ou na estupidez um homem fazer?"
Será que o homem que se fecha em si o faz por não confiar efectivamente na mulher?
Em ninguém?
Ou só na mulher?
E  pensaria que estava a ser educado e a dar um bom exemplo ao filho?
Ou nem sequer se daria ao trabalho de pensar nisso?
E no seu dicionário existirão  as palavras:
Desculpa? Respeito? Boa vontade? Altruísmo? Amizade?...entre outras palavras tão importantes quando ligadas a acções?
E se efectivamente existirem (como até aqui tenho pensado e acreditado que sim, existirão) po-las-à em prática tanto quanto seria oportuno?

Podia escrever aqui tantas questões!

Mas não o vou fazer.

(Não, a vida não é complicada. As pessoas sim, infelizmente, são complicadas.)

Desrespeito:

São as atitudes que certas pessoas têm para com quem menos deviam !

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Que cena!

Isto por vezes há cenas um pouco estranhas!!
Então não estou eu a abrir uma página de bolachas no Pinterest e qual bolachas qual quê.... aquela coisa ia sempre para um site de convites e assédio sexual para adultos!!!!!!
Mas que ricas bolachinhas que aqueles ou aquelas me saíram! 
Se calhar para ter receitas de bolachas tenho que pesquisar qualquer coisa tipo: sexo para adultos?

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Sobre a felicidade.

Realmente somos tão felizes e quase que nem sabemos ou fingimos não dar por isso.
Efectivamente, temos tudo o que um ser humano nas nossas idades e condições poderia ter ou desejar.
Com tanta maldade, invejice, má formação, falta de educação, maus semblantes que nos rodeiam, porque a vida é mesmo assim e o mundo não é propriamente uma redoma de perfeição, estamos bem. 
Estamos muito bem.
Estou bem.
Estou muito bem. 
Devemos sentir-nos agradecidos por estarmos com quem queremos, vivermos com quem amamos e usufruir de corpo e alma esta passagem de vida, que é a nossa!
E é assim...a vida será isto mesmo...
A nostalgia que assombra quem vive na casa dos quarenta anos, nem sempre é fácil de digerir...mas se olharmos para as desgraceiras de vida que existem...aos vinte, aos trinta, aos quarenta...e por aí fora, temos a mais valia de poder dizer: 
Estamos bem!
Estou bem!
(pelo menos aqui e agora!)
Beijos e abraços.

Para ti Tarzan, com a benece de poder ser em todo o corpo!

Ah e acrescentarei ainda, pois para mim faz todo o sentido, que esta minha forma de estar bem, inclui o facto tão simples de conseguir olhar para a vida de forma diferente, afastando tudo o que na vida me faz ou fez mal, e absorvendo tudo tudo o que me faz bem de verdade!