Fui passear com a minha querido famelga nestas férias da Páscoa.
Destino: MG.
Adorei.
Só regressei ao trabalho à dois dias e parece que nem cheguei a sair.
Mais do mesmo.
Sempre as mesmas caras e por sinal na grande maioria, pouco comestíveis.
Adiante.
Num dos dias em que por lá estivemos alugámos umas bicicletas e fomos rumo a VRSA.
Adorei.
Foi tão fixe.
No regresso a casa de bike, um dos meus filhos disse para mim e para a prima...
"Como é que é possível...é a primeira vez que a minha mãe vai à frente em alguma coisa com o meu pai e o meu irmão!"
(...momento de baque...para a mãe!)
De facto fiquei boquiaberta com aquele pensamento que vindo do G. era sentido.
Quase sempre em tudo o que fazemos, quando saímos, fico na retaguarda.
Por opção, é a verdade.
O miúdo tem razão!
Por um lado sei que o faço genuinamente porque quero ver e controlar tudo. É defeito ou feitio meu.
Se for à frente fico de costas para eles e parece que perco mais de metade de tudo o que acontece, não os vejo, não os protejo, não os aprecio.
Gosto de os ver. Gosto de olhar para eles. Faz-me sorrir.
Por outro lado...
Por opção ou não, é a verdade.
É verdade, muitas vezes não me é dado espaço para que seja eu a ir à frente.
Ou porque eu ando devagar e não conseguem ir tão devagar porque lhes faz doer as pernas, ou porque... porque...porque...tretinhas!
A minha verdade.
Quem ama espera. Acompanha. Dá a mão. Segura a onda.
Aprecia com intenção de fazer o outro simplesmente feliz.
Estamos a melhorar, a meu entender neste campo. Quero sentir cada vez mais que esperas. Que aprecias. Que sorris por olhar. Que me fazes sentir protegida.