segunda-feira, 26 de maio de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

11º - Que livro ler?

Preciso de um bom livro para ler.

A leitura faz-me bem.
Permite-me voar para fora de mim, da minha vida.
E isso faz-me tão bem.

Nem sempre quero estar a viver da forma vegetativa.
A vida, por outro lado, é tantas vezes assim.
Desejo algo doido, inesperado.
O semelhante à vida de uma mulher com quarenta anos!

Um livro com...
Com muita paixão. Sim, arrebatadora.
Com dureza de ideais. Sem complexos de sentimentos. Sem pudor. 
Sim, gosto disso! 

Abreijos e Desabraços.

terça-feira, 13 de maio de 2014

À décima - Acabei Anna!

Acabei.
Sim,acabei de ler Anna Karenina de Lev Tolstoi.
Gostei, sim.
É mais um livro fantástico mas que (e penso que não terei sido só eu) deixa o leitor, como que, agoniado com tudo o que acaba por acontecer. O que é o desespero da vida de cada uma das personagens.
Tornam-se nossas amigas.
Digo-te que tendencialmente, quem muito lê, inevitavelmente põe para trás certas coisas da vida, do género  preocupações, afazeres, responsabilidades, pelo menos é o que eu sinto. 
E como nunca fui grande leitora, sinto essa diferença em mim.E talvez te compreenda melhor.
Também te digo, que, são estranhas as descrições que o Grande Tolstoi faz dos pensamentos de Anna. Como é que ele conseguiu escrever aquilo se não é mulher? E a cabeça de algumas mulheres relativamente ao que sentem, é assim como ele descreve.Mesmo!
Os homens podem até pensar e dizer que as mulheres (…esse bicho estranho!!) dizem muita coisa mas é que, na verdade elas deixam sempre tanto por dizer...
Desgastante.

…as mulheres que amam como Anna, sentem também que o amor do homem, o tal, o que não está nos livros, tem que ser em tudo o excesso. Sem desculpas. Sem atrasos.
Sem…sens!

Quando se acaba de ler um livro, a pessoa sente-se bastante preenchida, tipo, plena de satisfação (se a leitura tiver corrido prazerosamente), mas...
…por outro lado fica um vazio...
…e uma vontade insaciável de preencher aquele espaço que está vazio. 
Não é?
Mas eu também tenho a certeza que isso acontece nas pessoas (e eu falo sempre por mim) relativamente aos episódios que vivem na vida. As pessoas lembram-se do que foi não por maldade ou por gostarem mais ou menos, lembram-se simplesmente porque aconteceu. 
Se querem esquecer, então essas coisas têm que deixar de existir pois caso contrário, mesmo com muito boa vontade, é impossível. 
Mais ainda mais… se essa pessoa for do sexo feminino, esquece lá isso então, pois o caso complicar-se-á(dúvida na palavra!), certamente!

Eu gosto, sempre fiz e faço questão de te dizer o que penso. 
Gostes mais ou...menos
. 
Entre tudo o que aconteceu na nossa passagem de vida conjunta, sim, as coisas boas, foram muitas e intensas mas, também, quer tu quer eu, tivemos momentos de infelicidade explícita. 
De solidão. 
De insatisfação. 
De incompreensão. 
Tu, refugiavas-te nos livros, no tempo que passavas a escrever e noutras coisas de maior ou menor importância. 
Eu, sempre limitada à vida terrena, por opção ou limitação, ou sei lá. 
Por outro lado, eu terráquea e tu nem tanto. 
Eu com a certeza do meu positivismo sincero de vida, esperava coisas.
Que reacordasses para a vida. 
Para mim.
 
Na plenitude que já sentira em tempos.
 
Por outro lado muito errada de certeza, pois...a imagem passa errada...eu não sou só forte, eu também...sou...fraca!

No meio de toda a minha organização de vida, vivia para os meus filhos, pequenos na altura, para ti e sim, também para mim. Quando vivia para mim, muitas vezes era com raiva, pois tu não estavas presente porque simplesmente não estavas disponível ou atento.

Certo certo certo é que quem estava comigo não esperava que eu esperasse que alguém me fizesse as coisas.
Eu também não esperava por ninguém, porque não gosto de esperar e nunca me habituei a isso.
Por norma tudo estava sempre despachado, todos os afazeres que se deviam dividir. Por dois.
Eu, despachada por norma fazia-os por mim, por ti e pelos outros.

Agora sinto que tendo os meus filhos esta idade, devia ser aquele exemplo incansável de quem tem tudo organizado, de quem faz tudo a tempo e horas.
Isso não acontece.
E tenho pena.
Por outro lado eu queria ser quem sou hoje (vá lá vá lá, mudava alguns pormenores)porque efectivamente, gosto de mim.

Queria era que os dias se calhar tivessem 48 horas para que nada ficasse para trás.
Mas os dias não têm, nunca tiveram nem nunca terão 48 horas!!!
Somos nós, pessoas, que fazemos a seleção do que é mais importante.
E eu gostava de ter sido SEEEMMMPRE essa escolha.
Mas tenho consciência de que não fui, nem nunca serei. Como eu sinto que a perfeição exigia. Up’s, não querendo desculpar ninguém…somos humanos!!!

Temos pena…talvez noutra vida!
Agora chegou a minha vez de fazer a tal escolha...e vou!

(Texto pouco revisto pela autora. Sim sou mulher!)

domingo, 11 de maio de 2014

O nono - Estado de espírito

Se 
as 
minhas
palavras 
hoje 
fossem 
lágrimas, 
esta 
página 
estaria 
por 
certo 
molhada.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O oitavo - A vida

                                    
 Olá!
Huuummm...quem me dera!
Algo inesperado!
E isso devia ser ser parte integrante da vida!
Da vida de toda a gente!
Homens e Mulheres.